
O Porto de Santos, maior da América Latina, enfrenta uma crise logística que afeta severamente as operações de exportação e importação no Brasil. Terminais lotados, falta de infraestrutura e congestionamentos têm gerado atrasos na atracação, custos adicionais e cancelamento de pedidos, impactando especialmente pequenas empresas exportadoras. De janeiro a outubro de 2024, o porto movimentou 153 milhões de toneladas de carga, um aumento de 7,7% em relação ao ano anterior, evidenciando o crescimento da demanda sobre uma infraestrutura já saturada. Dados do Centronave indicam perdas anuais de até US$ 20,6 bilhões devido a restrições de capacidade.
À Beira do Colapso?
A falta de "janelas" para embarque e desembarque tem levado exportadores a desistir de operações e clientes a cancelar pedidos. Pequenos negócios são os mais prejudicados, enfrentando custos de sobreestadia e rolagem de cargas. Além disso, o Brasil está defasado em infraestrutura portuária, com portos incapazes de receber navios modernos, gerando subutilização e perda de competitividade internacional.
Possíveis Soluções
Investimentos significativos são necessários para modernizar os portos brasileiros. Projetos em andamento no Porto de Santos, como a ampliação da capacidade dos terminais, prometem aliviar parte da pressão, mas a conclusão só ocorrerá entre 2026 e 2028. A integração de investimentos em dragagem, transporte ferroviário e rodoviário é fundamental para evitar o colapso e assegurar a eficiência logística no país. A sinergia entre iniciativas públicas e privadas será essencial para garantir o desenvolvimento sustentável do comércio exterior brasileiro.
Segundo Rosana Cardoso, despachante aduaneira aqui na Exim, a falta de infraestrutura nos portos brasileiros tem causado grandes desafios, especialmente para importadores e exportadores que estão enfrentando dificuldades em retirar produtos devido ao congestionamento. Essa situação não apenas atrasa operações, mas também pode comprometer a confiança de compradores internacionais, impactando diretamente a competitividade do nosso comércio exterior.
Sabemos o quanto isso pode ser frustrante, e estamos aqui para oferecer suporte e buscar soluções que minimizem esses impactos. Caso precise de orientação ou apoio, entre em contato conosco. Estamos à disposição para ajudar!
Fonte: https://dcomercio.com.br/ (artigo publicado em 13/01/2025)
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